Em qualquer equipe, em diferentes segmentos, em todos os contextos possíveis, a implementação de mudanças bate de frente com resistências naturais. Afinal, se tudo está funcionando de um jeito, por que revirar tudo com supostas soluções mágicas e sem comprovação na prática?
Esse comportamento é natural, já que nosso cérebro confunde o que é familiar com o que é correto. Basta a sensação de que algo é conhecido para haver uma prévia aprovação. Da mesma forma, o novo é decodificado como desconhecido ou incerto, portanto não merece confiança.
A inovação é um conceito recente, pós-moderno, e sua aplicação depende de um ambiente propício. Em geral, o mercado de trabalho ainda privilegia a capacidade intelectual, a quantidade de informações armazenadas e o raciocínio lógico-matemático. Não que isso seja irrelevante, muito pelo contrário, mas enquanto os avanços tecnológicos são supervalorizados, a criatividade é reprimida e acaba atrofiada em grandes grupos.
Uma cultura de inovação exige valores e atitudes condizentes, demanda traduzir em miúdos o comportamento inovador. O que faz uma pessoa inovadora? Como se comporta um gestor de ideias? De que maneira fomentar a geração de ideias em grupo?
Não existe possibilidade da criatividade prosperar em um ambiente sem solidariedade e troca de conhecimentos. As ideias mais mirabolantes do mundo surgem por meio de conversas, sugestões e interação constante dentro de um grupo.